Neurorradiologia: entenda como funciona
A neurorradiologia é uma subespecialidade médica, unindo a radiologia e a neurologia para identificar anormalidades no sistema nervoso, cabeça e pescoço
A neurorradiologia é uma das especialidades médicas que mais avançam no mundo, lidando com o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas através das técnicas de imagens avançadas.
Trata-se de uma subespecialidade essencial para a identificação precoce e tratamento de diversas condições neurológicas, desde tumores cerebrais a lesões na medula espinhal.
Essa área, ainda nos dias de hoje, é desconhecida por muitos, que não sabem que podem ser ajudados pelas suas técnicas.
As principais causas para o desenvolvimento de doenças neurológicas são: fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo e infecções.
O que é a neurorradiologia?
A neurorradiologia é um campo especializado na radiologia, que se concentra na análise e interpretação de imagens do cérebro, medula espinhal e sistema nervoso periférico. É utilizada para identificar patologias, e também para o seu tratamento.
O campo responsável pelo diagnóstico faz o uso de alta tecnologia para obter o diagnóstico preciso das enfermidades, enquanto o campo intervencionista traz procedimentos minimamente invasivos para tratar doenças cerebrovasculares de adultos e crianças.
A subespecialidade teve sua origem com a realização das primeiras radiografias para estudo da anatomia craniana.
Porém, o exame de raio X não demonstrou capacidade para captar alterações no encéfalo, devido ao registro em duas dimensões e tons de cinza.
Em 1972, o sul-africano Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield construíram o primeiro tomógrafo na Inglaterra.
E, graças a um tubo que gira ao redor do paciente, o aparelho da tomografia é capaz de captar centenas de imagens em cortes transversais da área examinada.
No mesmo ano, a primeira tomografia com fins diagnósticos foi realizada, confirmando uma suspeita de tumor na cabeça. Desde então, a tomografia computadorizada vem auxiliando profissionais da saúde no diagnóstico de patologias em diversas partes do corpo.
Quais doenças ela combate?
Trata-se de uma área bastante ampla, capaz de tratar doenças do sistema nervoso, cabeça e pescoço através de procedimentos pouco invasivos, graças às técnicas da radiologia. Confira algumas doenças combatidas pela neurorradiologia:
Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC é ocasionado pela interrupção da circulação sanguínea no cérebro, causada por trombos (corpos estranhos que se deslocam até os vasos sanguíneos na região).
E, nos dias de hoje, já existem procedimentos conduzidos pelo neurorradiologista intervencionista para combater o AVC.
Tais procedimentos são chamados de trombólise intra-arterial, e são capazes de dissolver ou retirar o trombo, liberando a circulação do sangue e reduzindo os danos ao cérebro.
Outro procedimento comumente utilizado é a angioplastia, que é utilizada para tratar estenose dos vasos pré-cerebrais.
Estenose dos vasos pré-cerebrais
Estenose é o estreitamento anormal dos vasos sanguíneos, ocasionado por obstruções conhecidas como aterosclerose.
Essa condição é marcada pelo desgaste da parede das artérias com depósito de gordura e que, aos poucos, vai reduzindo o espaço para a passagem do sangue.
Nesse caso, a angioplastia é realizada para desobstruir as artérias, feita com um cateter balão.
E, após a realização do procedimento, é implantada uma prótese para manter os vasos sanguíneos abertos.
Malformações e fístulas arteriovenosas medulares e cerebrais
Também é possível tratar malformações e fístulas nas artérias ou veias medulares e cerebrais com um procedimento pouco invasivo, no caso, a embolização.
Esse procedimento consiste no preenchimento de espaços nos vasos sanguíneos. No caso de um aneurisma, por exemplo, a técnica pode impedir o seu rompimento, preenchendo seu interior e auxiliando na circulação normal do sangue.
Além disso, a embolização também pode ser utilizada no combate a tumores benignos e câncer, já que proporciona a interrupção no fornecimento de sangue necessário para que o tumor se mantenha e cresça.
Pacientes com grandes tumores no fígado, rins, pulmões ou ossos podem se beneficiar desse tratamento.
Além da neurorradiologia, também é essencial se informar a respeito da telerradiologia, outra especialidade importantíssima da área da medicina.
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A neurorradiologia é uma subespecialidade médica, unindo a radiologia e a neurologia para identificar anormalidades no sistema nervoso, cabeça e pescoço
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Trata-se de uma subespecialidade essencial para a identificação precoce e tratamento de diversas condições neurológicas, desde tumores cerebrais a lesões na medula espinhal.
Essa área, ainda nos dias de hoje, é desconhecida por muitos, que não sabem que podem ser ajudados pelas suas técnicas.
As principais causas para o desenvolvimento de doenças neurológicas são: fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo e infecções.
O que é a neurorradiologia?
A neurorradiologia é um campo especializado na radiologia, que se concentra na análise e interpretação de imagens do cérebro, medula espinhal e sistema nervoso periférico. É utilizada para identificar patologias, e também para o seu tratamento.
O campo responsável pelo diagnóstico faz o uso de alta tecnologia para obter o diagnóstico preciso das enfermidades, enquanto o campo intervencionista traz procedimentos minimamente invasivos para tratar doenças cerebrovasculares de adultos e crianças.
A subespecialidade teve sua origem com a realização das primeiras radiografias para estudo da anatomia craniana.
Porém, o exame de raio X não demonstrou capacidade para captar alterações no encéfalo, devido ao registro em duas dimensões e tons de cinza.
Em 1972, o sul-africano Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield construíram o primeiro tomógrafo na Inglaterra.
E, graças a um tubo que gira ao redor do paciente, o aparelho da tomografia é capaz de captar centenas de imagens em cortes transversais da área examinada.
No mesmo ano, a primeira tomografia com fins diagnósticos foi realizada, confirmando uma suspeita de tumor na cabeça. Desde então, a tomografia computadorizada vem auxiliando profissionais da saúde no diagnóstico de patologias em diversas partes do corpo.
Quais doenças ela combate?
Trata-se de uma área bastante ampla, capaz de tratar doenças do sistema nervoso, cabeça e pescoço através de procedimentos pouco invasivos, graças às técnicas da radiologia. Confira algumas doenças combatidas pela neurorradiologia:
Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC é ocasionado pela interrupção da circulação sanguínea no cérebro, causada por trombos (corpos estranhos que se deslocam até os vasos sanguíneos na região).
E, nos dias de hoje, já existem procedimentos conduzidos pelo neurorradiologista intervencionista para combater o AVC.
Tais procedimentos são chamados de trombólise intra-arterial, e são capazes de dissolver ou retirar o trombo, liberando a circulação do sangue e reduzindo os danos ao cérebro.
Outro procedimento comumente utilizado é a angioplastia, que é utilizada para tratar estenose dos vasos pré-cerebrais.
Estenose dos vasos pré-cerebrais
Estenose é o estreitamento anormal dos vasos sanguíneos, ocasionado por obstruções conhecidas como aterosclerose.
Essa condição é marcada pelo desgaste da parede das artérias com depósito de gordura e que, aos poucos, vai reduzindo o espaço para a passagem do sangue.
Nesse caso, a angioplastia é realizada para desobstruir as artérias, feita com um cateter balão.
E, após a realização do procedimento, é implantada uma prótese para manter os vasos sanguíneos abertos.
Malformações e fístulas arteriovenosas medulares e cerebrais
Também é possível tratar malformações e fístulas nas artérias ou veias medulares e cerebrais com um procedimento pouco invasivo, no caso, a embolização.
Esse procedimento consiste no preenchimento de espaços nos vasos sanguíneos. No caso de um aneurisma, por exemplo, a técnica pode impedir o seu rompimento, preenchendo seu interior e auxiliando na circulação normal do sangue.
Além disso, a embolização também pode ser utilizada no combate a tumores benignos e câncer, já que proporciona a interrupção no fornecimento de sangue necessário para que o tumor se mantenha e cresça.
Pacientes com grandes tumores no fígado, rins, pulmões ou ossos podem se beneficiar desse tratamento.
Além da neurorradiologia, também é essencial se informar a respeito da telerradiologia, outra especialidade importantíssima da área da medicina.
