Como as tecnologias de sensoriamento beneficiam a área da saúde?

 Em Curiosidades

Tecnologias de sensoriamento contribuem no combate à Covid-19 e são usadas no aprimoramento da Medicina e da gestão hospitalar

As tecnologias de sensoriamento apresentam um crescimento exponencial na área da saúde sendo usadas desde atividades gerenciais e administrativas até práticas médicas.

O que é o sensoriamento?

Tecnologias de sensoriamento consistem nos dispositivos que funcionam como sensores captando informações como temperatura, luz, movimento etc. oriundos de energia ou radiação eletromagnética.

Esses dados coletados são processados pelos sistemas, que podem ser automatizados com o uso da Inteligência Artificial (IA), para gerar informações úteis.

Essas tecnologias podem tanto ser usadas para emitir alertas como também ter seus dados armazenados para análise histórica.

Um exemplo do uso das tecnologias de sensoriamento no combate à pandemia da Covid-19 é a identificação de pessoas hipertérmicas em locais com ampla movimentação, como shoppings, estações de metrô, terminais e outros.

Com essa tecnologia, monitora-se a temperatura dos transeuntes para que pessoas febris (um dos sintomas da Covid-19) possam ser abordadas.

Apesar desse uso recente associado ao enfrentamento da pandemia, outros sensores já são amplamente utilizados, promovendo benefícios à área da saúde.

Quais os benefícios das tecnologias de sensoriamento na saúde?

O desenvolvimento e a expansão das tecnologias de sensoriamento estão diretamente associados ao avanço da Internet das Coisas (IoT) e outras soluções, como aprendizado de máquina e inteligência artificial.

Redução dos custos

Entenda como tecnologias de sensoriamento ajudam a reduzir custos em clínicas e hospitais

 

 

As novas tecnologias têm propiciado uma série de mudanças na área da saúde que promovem redução dos custos operacionais.

Um dos principais exemplos é o uso da tecnologia de sistema de rastreamento em tempo real, ou RTLS, no monitoramento de objetos da cadeia de abastecimento hospitalar.

Um dos destaques é o controle mais rigoroso dos processos, transporte e armazenamento na cadeia do frio, com os medicamentos termolábeis, vacinas, hemoderivados e insumos oncológicos.

A tecnologia permite tanto a redução dos custos nas operações relacionadas a esses insumos, como também asseguram elevados níveis de qualidade e maior eficiência na gestão e uso.

Outro exemplo é o monitoramento de insumos gerais, uma vez que a tecnologia pode ser usada para controle dos estoques de itens como medicamentos, agulhas, seringas, gazes e outros evitando o mau uso, desperdício, desabastecimento ou mesmo vencimento.

Gestão em saúde

Atualmente, as boas práticas de gestão em saúde também estão associadas à incorporação tecnológica, inclusive por meio das tecnologias de sensoriamento.

A maior eficiência na coleta de dados na triagem dos pacientes, por exemplo, contribui no direcionamento mais acertado dos casos, reduzindo a transmissão de infecções virais aos profissionais, e também melhorando a disponibilidade de informações.

Com acesso a informações mais confiáveis e completas desde o atendimento inicial aos pacientes, os gestores têm mais condições para tomar decisões acertadas.

Isso beneficia os diferentes processos da saúde, como com melhor direcionamento dos pacientes às especialidades médicas, uso otimizado de insumos e mão-de-obra e qualidade do atendimento e suporte ao paciente.

Prevenção

As tecnologias de sensoriamento também começam a ser mais usadas para monitoramento de dados de paciente no longo prazo, viabilizando práticas preventivas mais eficientes.

O uso de sensores em casa, por exemplo, pode viabilizar o monitoramento de variações sutis nos sinais vitais de pacientes que contribuem na identificação de patologias.

Várias tecnologias deste tipo já estão em estudo, viabilizando identificar possíveis alterações inclusive pelos passos dados diariamente e as oscilações na respiração do paciente.

Monitoramento de pacientes

No monitoramento de pacientes, uma das tecnologias de sensoriamento mais conhecidas e difundidas são os dispositivos vestíveis, como os relógios inteligentes.

Além de permitir o acesso a ferramentas digitais como e-mails e redes sociais, os relógios inteligentes monitoram dados de saúde como batimentos cardíacos, saturação sanguínea, pressão arterial, qualidade do sono e passos.

O conjunto desses dados, analisados pelos especialistas que acompanham os pacientes, torna-se uma fonte de informações relevante para acompanhamento da saúde de pacientes no longo prazo, principalmente aqueles com condições crônicas, como doenças cardiovasculares.

Diferentemente dos sensores domésticos para monitoramento, esse tipo de tecnologia já é amplamente difundida, sendo usada tanto por recomendação médica como também para controle autônomo dos próprios pacientes.

As tecnologias de sensoriamento também estão disponíveis em categorias profissionais, como os sensores de beira de leito.

Esse modelo conta com sensores integrados em sistemas informatizados para monitorar os pacientes acamados e atualizar o prontuário eletrônico automaticamente com as informações mais atuais.

Tal tecnologia reduz o atraso na coleta de dados do paciente e ruídos na comunicação que comprometam a qualidade e eficiência do suporte médico.

Portanto, as tecnologias de sensoriamento já fazem parte da realidade da área de saúde, especialmente na telemedicina, e promovem benefícios diversos aos pacientes, gestores e profissionais.

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